A LENDA DO REI ARTHUR


Rei Arthur, real ou fictício?  


Quando falamos no Rei Arthur, muitos o confundem com os diversos reis que existiram na era medieval. No conceito geral, Rei Arthur é considerado uma lenda britânica, responsável por defender a sua região de soldados saxões no início do século VI.
A história de sua vida é composta de folclore com peso literário, sendo sua existência real debatida por diversas correntes de pesquisas históricas. O Rei Arthur não apresenta antecedentes históricos irrefutáveis.
Conta uma das versões que Uther Pendragon estava sendo perseguido por inimigos que lhe armaram em uma emboscada e antes de morrer fincou a sua espada mágica numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada mágica da rocha. Arthur, nessa época, era criado por Ectório e era o seu filho mais novo (de criação) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irmão mais velho Cai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Cai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a  a seu pai por isso tornou-se Rei.
No ritual do Gamo Rei, o Rei Arthur criou a Távola Redonda, local de reunião com os demais cavaleiros do reino. Por ser redonda não haveria cabeceira, todos eram iguais ao rei e a Cristo. Transferiu o reino de Tintagel para Camelot. Ao negar a bandeira de Pendagro, traiu o povo das fadas (parentes por parte de mãe), e insistiu em instituir a bandeira com a cruz de Cristo e da Virgem Maria em Camelot.

Em Camelot passou a dar mais ouvidos a sua esposa, fato que o fez se afastar de seus parentes, de seus ancestrais, trair o povo de Avalon e instaurar o Cristianismo como única religião em toda Bretanha. Ele era casado com a Rainha Gwen ou Guinevere.
Com o passar dos tempos, a Rainha tornou-se uma mulher amarga, fria e calculista; mantinha um caso às escondidas com Lancelot. 
O lendário Rei Arthur é citado no livro “História dos Reis Britânicos”, escrito por Geoffrey de Monmouth.
Antes deste livro, já havia contos e poemas de Gales e da Bretanha que citavam a história do Rei Arthur, obras que descrevem  Arthur como um rei guerreiro dotado de força para enfrentar inimigos reais e sobrenaturais. Na linha histórica não há uma versão comprovada de sua existência. No entanto, o escritor Geoffrey descreveu o rei lendário como um monarca britânico que conseguiu vencer os saxões e estabelecer o império formado pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia e Noruega.
O Rei Arthur originou-se como uma figura nas lendas dos bretões. Ele aparece como um herói em histórias de Bretanha, Irlanda e País de Gales. 
Na Bretanha, a sombra do Rei Arthur foi lançada sobre a floresta de Broceliande durante séculos. Sua incrível história inspira filmes, programas de televisão e literatura infantil.
O Rei Arthur,se tornou um personagem literário excepcional que entrelaça magia e amor com a guerra. 
O museu Champs Libres apresenta mais de 200 obras ligadas às aventuras do rei e seus cavaleiros em três salas de exposições temporárias em dois andares com mais de 10.000 metros quadrados. Muitos documentos históricos e iconográficos (manuscritos, livros raros, pinturas, peças de arte e posters de filmes, etc) ilustram a influência cultural das lendas arturianas.
Entre eles está um tesouro, cuidadosamente preservado pela Bibliothèque de Rennes Métropole, um dos mais antigos e ilustrado, manuscritos das histórias da Távola Redonda.

Considerado como um dos temas literários e artísticos mais importantes da Europa, a lenda do Rei Arthur se estendeu por muitas gerações. Seus feitos prodigiosos, conquistas românticas e busca do Santo Graal foram   temas de debate e encheu a imaginação dos historiadores e o público em geral da mesma forma.





Fonte referencias King Arthur